top of page

Roteiro: Volta do Espraiado (Fumaça)

Os arredores das vilas de Falcão e Fumaça, pertencentes à Resende e Quatis respectivamente, tem muito à oferecer aos ciclistas e turistas que se aventuram por suas muitas estradas de terra. Um dos fatores que contribuem para a atratividade dessa região é a sua proximidade com o sul do estado de Minas Gerais, mais especificamente com alguns distritos do município de Passa Vinte, como Carlos Euler e Espraiado, sendo este último o foco deste roteiro. Mesmo que você já conheça esse caminho, leia até o final, pois as chances são grandes de descobrir algo novo! Obs.: Neste artigo vamos descrever o circuito do ponto de vista de quem o inicia a partir da vila de Fumaça. Se você deseja ler a perspectiva de quem inicia por Falcão, clique aqui.

 

Você já deve ter percebido pela introdução que este pedal assume o formato de um circuito, ou seja, ele começa e termina no mesmo lugar, indo e voltando por caminhos diferentes. Neste caso, a vila de Fumaça, pertencente à Resende, é que irá servir de ponto de partida e de chegada. Se você pretende ir até a vila pedalando a partir do centro de Resende ou da vila de Vargem Grande e não conhece esse caminho, recomendamos que leia primeiro nosso outro roteiro que o descreve em detalhes.

Centro da vila de Fumaça

A partir do centro de Fumaça, você deverá seguir pelo caminho à esquerda da praça, como quem vai para a região de Jacuba ou Visconde de Mauá. Em poucos metros, já pedalando em chão de terra, você verá uma bifurcação, onde deverá manter-se à esquerda. O caminho à direita é por onde você irá retornar no final.

Iniciando o circuito na praça de Fumaça
Vire à esquerda na bifurcação

Os primeiros quilômetros por essa estrada são marcados pela alternância de terreno e de inclinação. Hora você estará flutuando em tapetes de terra batida, hora torcendo para seu pneu aguentar enquanto desce por entre pedras pontudas. Enquanto isso, o destaque fica por conta da paisagem, com novas pinturas se formando a cada giro do pedal.

Cursos d'agua, pasto e também muito verde
Com um horizonte desse, qualquer obstáculo fica pequeno
Cuidado com as pedras, não abuse da velocidade

Após 4,7km você irá se deparar com mais uma bifurcação, onde dessa vez deverá virar à direita. Caso seguisse pelo caminho à esquerda você enfrentaria uma das subidas mais difíceis da região até a famosa Cachoeira da Fumaça, mas isso é assunto para outro roteiro ;)

Desça à direita nesse ponto, ao invés de subir à esquerda

Logo após virar à direita você verá uma longa, porém precária ponte de madeira sobre o Rio Preto, que nasce dentro do Parque Nacional do Itatiaia e cruza toda a região de Visconde de Mauá. Essa ponte também marca a divisa entre os estados do RJ e MG, então não deixe de registrar em fotos sua passagem por esse lindo e importante ponto do passeio.

Ponte precária sobre o Rio Preto
Atravesse com cuidado e apreciando a paisagem

Já terras mineiras, seu próximo ponto de atenção fica a menos de 300 metros, mais uma bifurcação onde novamente a direita é o caminho a seguir. Dessa vez a estrada à esquerda apenas te levaria à algumas propriedades rurais.

Bem vindo à Minas Gerais
Mantenha-se à direita na bifurcação depois da ponte

Dá própria bifurcação já será possível ver o que te espera a seguir, um trecho onde um riacho passa por cima da estrada, o que pra quem não tiver receio de molhar a relação da bike rende momentos de muita diversão, além de ótimas fotos e vídeos! Por falar nisso, não deixe de assistir ao vídeo que colocamos no final deste roteiro, ele mostra um pouco da emoção de passar por esse lugar!

Um dos pontos altos do caminho
Brincadeira de gente grande

Um quilômetro e meio depois de passar por cima do riacho você verá à sua direita uma cerca de madeira com uma passagem onde estará escrito "Corredeiras da Sta Rosa", seu primeiro ponto de parada nesse passeio.

Entrada para as Corredeiras da Sta Rosa
A bike só passa "em pé"

Da cerca até a margem do rio você terá que percorrer uma pequena trilha, onde recomendamos que empurre à bike devido à inclinação e a obstáculos. Chegando na margem você verá uma área excelente para banho e um barulho alto e relaxante das corredeiras mais acima. Há inclusive uma pedra que pode ser vista ao longe conhecida como "Pedra do Tubarão". Depois que você fizer esse passeio, conte pra gente nos comentários se você conseguiu ver ;)

Trilha até a margem do Rio Preto
A bike também se sente em casa nesse tipo de lugar
Não deixe de registrar cada detalhe!
"Pedra do Tubarão" ao fundo. Consegue ver?

De volta à estrada, ignore a subida que fica bem em frente à entrada para as corredeiras e siga descendo pela via principal. Sua próxima parada será o "centrinho" da vila do Espraiado, distrito de Passa Vinte cujo território você está percorrendo desde que passou para o lado MG. A vila fica a menos de 3km das corredeiras e você saberá que chegou ao notar a mudança na pavimentação. No caminho até lá, não deixe de reparar nas belíssimas paisagens do seu lado direito!

Próxima parada, vila do Espraiado
A paisagem não decepciona!
Chegada à vila do Espraiado

Na pequena praça no centro da vila você encontrará banheiros públicos que podem vir a ser úteis, além de sinalização indicando as direções a partir dali. É nessa praça inclusive que você pegará um desvio para conhecer a Cachoeira do Escorrega antes continuar pelo circuito.

Pracinha no centro da vila de Espraiado
Banheiros públicos à disposição.
Placas para ajudar a se localizar

Hora de seguir na direção apontada pela placa, rumo à Cachoeira do Escorrega, mas não confunda, existe uma cachoeira de mesmo nome e mais famosa localizada no distrito de Maromba, em Visconde de Mauá, não é dessa que estamos falando, o que não quer dizer que não valha a pena conhecer, você vai ver porquê.

Início do caminho para a Cachoeira do Escorrega

Da praça para a entrada da cachoeira serão aproximadamente 2km subindo até avistar uma placa próxima a uma rocha, que indica a saída à direita que você precisará pegar. Se continuasse subindo, tudo que vc veria seriam propriedades rurais em uma estrada sem saída.

Subindo para a Cachoeira do Escorrega
Saída à direita para a Cachoeira do Escorrega
Placa indicando que você chegou à cachoeira

Você terá que passar por uma porteira e uma cerca que podem estar encostadas, mas não se preocupe, você pode abrir, só lembre de manter encostadas depois. Para chegar na cachoeira será preciso também atravessar um rio raso, uma experiência que pode render boas risadas e fotos. Se decidir atravessar pedalando, saiba que há muitas pedras, portanto as chances de escorregar é grande.

Primeiro portão no caminho até a cachoeira
Cerca de arame que você talvez tenha que abrir e fechar
Tem coragem de atravessar pedalando?
O importante é chegar do outro lado kkk

Chegando do outro lado, você terá que fazer uma pequena trilha pelo pasto, passar por mais uma cerca (lembrando sempre de fechar depois de atravessar) e empurrar a bike por um pequeno trecho com mais pedras antes de avistar a cachoeira, mas não se preocupe, vai valer a pena!

Pequeno trecho de pasto no caminho para a cachoeira
Mais uma cerca para abrir e fechar no caminho