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Roteiro: Vale do Alcantilado

Atualizado: 9 de jun. de 2022

A região turística de Visconde de Mauá, composta pela vila de mesmo nome pertencente à Resende e pelas vilas de Maringá e Maromba, pertencentes à Itatiaia, abrange também vários vales, cada um com suas atrações naturais e culturais únicas. Curiosamente, vários desses vales ficam na verdade localizados em território de Bocaina de Minas, mais precisamente no distrito deste município chamado Mirantão. É o caso, por exemplo, do Vale do Alcantilado, que será apresentado em detalhes neste roteiro. Leia até o final e surpreenda-se com as belezas que poderá encontrar ao pedalar por essas estradas!

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Uma dica antes de continuarmos: se você nunca pedalou por essa região, recomendo que leia primeiramente nosso guia geral sobre a estrada principal, de onde você pode extrair informações úteis para tornar sua experiência ainda melhor!


O ponto de partida que iremos sugerir dessa vez é o centro da vila de Visconde de Mauá, a primeira que você encontra após passar pela serra. Isso porque o local é de fácil acesso de carro e possui toda uma estrutura de apoio. Um bom ponto de encontro ou para deixar o veículo estacionado é em frente à sede do Parque Estadual da Pedra Selada, bem na avenida principal da vila. Se você não sabe chegar até lá, clique aqui.

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Sede do Parque Estadual da Pedra Selada

A partir da vila, você irá seguir pelo asfalto em direção à Maringá por cerca de 3,5km até avistar a placa que indica a saída à direita para o Vale do Alcantilado. Esses primeiros quilômetros são marcados por longas subidas e descidas, além de uma paisagem já exuberante.

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Saindo da vila de Visconde de Mauá em direção à Maringá
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Araucárias pelo caminho
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Placa indicando o início do Vale do Alcantilado

Logo após pegar a saída à direita você ira atravessar uma ponte de madeira sobre o Rio Preto e assim que o fizer já estará pedalando em Minas Gerais, dá até pra sentir o cheiro de pão de queijo ao longe kkkk

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Daqui pra frente o pedal é em Minas Gerais

Você irá avistar uma bifurcação poucos metros depois da ponte, na qual deverá manter-se à direita. O caminho à esquerda te levaria ao centro de Maringá, um trajeto que iremos descrever pra vocês em futuras atualizações desse roteiro.

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Mantenha-se à direita

Nos próximos quilômetros, prepare-se para subir com força enquanto aprecia uma belíssima paisagem rural, cercado por hotéis-fazenda e montanhas, uma paisagem digna de Visconde de Mauá.

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Vai uma subida aí?
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Um cenário bem mineiro
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Não deixe de registrar para a posteridade

Você irá subir até avistar um jardim de hortênsias em frente a uma propriedade particular. Desse ponto em diante o que lhe aguarda é uma descida bastante longa. No meio da descida há um estabelecimento chamado Recanto Mineiro, uma das opções que você pode usar para fazer uma refeição no caminho de volta, se desejar.

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Ponto de referência onde começa uma longa descida
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Restaurante Recanto Mineiro, no meio da descida

No final da descida você irá passar por uma bifurcação, onde deverá manter-se à esquerda passando por uma pequena ponte sobre um córrego. Logo em seguira haverá mais uma bifurcação, com uma placa indicando "Cachoeira do Alcantilado" à esquerda. Nesse ponto, é importante saber que caso você seguisse em frente, se mantendo à direita, você iria passar pelo Vale das Flores e chegar ao centro do distrito de Mirantão, um percurso que iremos mostrar em detalhes em futuros roteiros aqui no site. Siga à esquerda conforme indica a placa.

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Bifurcação onde você deverá manter-se à esquerda
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À direita, Vale das Flores e Mirantão, à esquerda, Cachoeira do Alcantilado

Poucos metros depois, você deverá virar à primeira direita e passar em frente ao lugar chamado Parque Corredeiras, uma boa opção para quem curte atividades radicais em meio à natureza, como tirolesa, arvorismo, rapel e até mesmo descer de boia pelo rio. O lugar também conta com um restaurante, mais uma opção para o caminho de volta.

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Estacionamento do Parque Corredeiras

Seguindo em frente você irá passar por uma ponte e avistar do seu lado direito uma das atrações principais do Vale do Alcantilado, o Museu Duas Rodas, que possui o maior e melhor acervo de bicicletas e motocicletas históricas do país! A visita é guiada e paga, mas se você é um amante de história, de engenharia ou simplesmente quer saber um pouco mais sobre as origens do veículo que você usou para chegar até esse lugar, vale muito a pena entrar! Agora, nosso conselho é que deixe isso para depois, quando estiver voltando da atração principal que iremos mostrar a seguir.

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Museu Duas Rodas
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Toque o sino para chamar quem irá te recepcionar
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Lugar extremamente organizado
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Cuidado nos mínimos detalhes

Seguindo em frente por mais 300 metros você irá chegar ao incrível Sitio Cachoeiras do Alcantilado, que possui nada menos que NOVE cachoeiras, uma mais bonita que a outra, culminando na magnífica Cachoeira do Alcantilado, que pode ser vista já da portaria.

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Chegada ao sítio
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Cachoeira do Alcantilado vista da porteira

Daqui pra frente você terá que seguir a pé, deixando a bike em segurança do lado de dentro da porteira. A visitação é paga, mas te garanto que irá valer a pena, pois os dois quilômetros de trilhas são os mais bem cuidados que eu já vi! Corrimãos de aço inoxidável, escadas de madeira e placas de sinalização impecáveis, redes de segurança, banheiros, enfim, o verdadeiro estado da arte da manutenção de trilhas. No local há também um bar/restaurante e uma pastelaria, outras ótimas opções para matar a fome antes de retornar.


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Estrutura impecável
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Caminhando com o barulho constante do rio
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Segurança e beleza

Cada cachoeira ao longo do caminho possui um diferencial, nenhuma é parecida com a outra, o que torna a experiência ainda mais inesquecível. Meu conselho é que dê uma boa olhada em todas na ida, mas deixe para escolher uma para entrar, se for o caso, na volta, já tendo uma boa noção de como é cada uma.

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A primeira cachoeira, uma das melhores para banho
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Água mole, pedra dura...
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Cada cachoeira com seu diferencial
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A pressa é inimiga da contemplação

Depois de percorrer os dois quilômetros da trilha e alcançar 1500m de altitude, o que requer um bom preparo físico e um joelho em dia, você terá chego à atração principal desse passeio, a Cachoeira do Alcantilado, que não é para banho, apenas para contemplação. A partir desse local também é possível ter uma ótima vista do vale abaixo.

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Cachoeira do Alcantilado e seus 50 metros de queda d'água
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Descanse um pouco antes de descer
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O Vale do Alcantilado visto do alto

No caminho de volta, caso você ainda tenha tempo e queira pedalar um pouco mais ou conhecer algum outro lugar, recomendo mais uma vez que leia o nosso roteiro sobre a estrada principal de Visconde de Mauá, para ver se lá tem algo que você possa encaixar no seu planejamento, fica a dica ;)

Resumo


A partir do centro da Vila de Visconde de Mauá, siga pela estrada principal em direção a Maringá por 3,5km até a saída para o Vale do Alcantilado à direita e mantenha-se à direita na primeira bifurcação. Depois de percorrer mais 3.5km, mantenha-se à esquerda segundo as placas para a Cachoeira do Alcantilado, ao invés de seguir em direção à Mirantão. Em seguida, pegue a primeira direita e siga até a portaria do Sitio Cachoeiras do Alcantilado, passando pelo Museu Duas Rodas no caminho.

Considerações finais

E aí, o que achou? Já pedalou pelo Vale do Alcantilado? Sabe de alguma informação importante que não foi mencionada? Você também curte misturar mountain bike e traking? Conte pra gente nos comentários.

Ficha técnica

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Altimetria (ida)

Bike recomendada: MTB

Terra: 4,3km

Asfalto: 3,5km

Quilometragem total: 7,8km (ida)

Ganho de elevação: 236m

Exposição ao Sol: ALTA

Nível: INTERMEDIÁRIO Atrações: Museu Duas Rodas; Sitio Cachoeiras do Alcantilado

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